No centro de Manhattan fica uma das preciosidades arquitetônicas e históricas que tornam Nova York uma cidade tão única: a Grand Central Terminal. Com 44 plataformas, o terminal também tem ligação com o metrô e é considerado a maior estação ferroviária do mundo todo, onde se estima que circulem diariamente mais de 125 mil pessoas.
Apesar da construção no início do século XX, o valor do edifício enquanto patrimônio histórico foi formalmente instituído em 1976, com a designação enquanto Marco Histórico Nacional, e a incorporação ao Registro Nacional de Lugares Históricos. Apesar disso, a bela arquitetura estilo Beaux-Arts já passou por algumas reformas e transformações desde então, mas sem que a combinação entre elementos renascentistas e greco-romanos fosse descaracterizada.
Além da elegante fachada e do relógio de quatro faces, um dos elemento estéticos mais famosos da construção é o teto do terminal. Isso se deve à enorme pintura em toda a sua extensão: a abóbada celeste pintada na intenção de reproduzir uma visão noturna do céu estrelado mediterrâneo. Relata-se que a primeira versão da obra já integrava o edifício em sua inauguração, em 1913, e foi resultado de esforços combinados, de figuras como o pintor Charles Basing, do Hewlett-Basing Studio, o astrônomo Dr. Harold Jacoby of Columbia University, além de artistas, muralistas e arquitetos.
Uma curiosidade sobre esta suntuosa obra é que nela as constelações do zodíaco foram representadas de forma espelhada, ou seja, como se fossem observadas por alguém de fora do planeta. O erro foi identificado logo após a abertura do terminal, graças à observação cuidadosa de um cidadão que transitava por ali. Outro fato desconhecido, até para muitos dos moradores de Nova York, é que o mural foi gradualmente encoberto por vazamentos ainda na primeira metade do século XX, sendo depois substituído por um forro que reproduz a pintura original – incluindo a perspectiva invertida.
História e transporte à parte, quem visita a Grand Central também encontra uma excelente estrutura gastronômica e comercial. São mais de 60 lojas no interior da estação, um prato cheio para para quem gosta de viajar e fazer compras. Também não falta variedade em termos de restaurantes: são especialidades culinárias de nacionalidades diversas que atendem a todos os gostos, além do Grand Central Market, um mercado repleto de comidas típicas.